Além dos grandes jogos entre os times dentro das quatro linhas, fora delas, os encontros entre Real Madrid e Barcelona têm sido marcados pelas polêmicas entre os treinadores José Mourinho e Pep Guardiola. Para a partida deste sábado, entretanto, os comandantes tentaram evitar o comportamento ‘explosivo’. A diferença desta vez foi apenas a maneira escolhida por cada um para isso.
O superclássico terá transmissão ao vivo da Rádio Estadão ESPN às 15h deste sábado, em FM 92,9 em São Paulo e pela Internet para todo o Brasil e o mundo. A narração será de Paulo Soares, com comentários de Paulo Calçade. O tempo real do ESPN.com.br traz, lance a lance, tudo o que acontece no clássico. Assim que o jogo acabar, assista aos gols, melhores momentos e lances polêmicos também no ESPN.com.br. No domingo, às 18h, a ESPN mostra um VT completo do clássico com narração de Cledi Oliveira e comentários de Julio Gomes.
A preocupação dos treinadores em tentar não ‘pilhar’ demais seus jogadores em campo se justifica. Desde que Mourinho assumiu o Real Madrid, no segundo semestre de 2010, foram dez clássicos. Nesse período, os jogos entre Real Madrid e Barcelona tiveram 72 cartões amarelos e nove expulsões. Se depender ao menos do clima das entrevistas coletivas, a história neste sábado deve ser diferente.
Do lado do Real Madrid, José Mourinho seguiu fazendo ‘greve’ de entrevistas. O português não fala com imprensa desde o empate de sua equipe com o Villarreal, por 1 a 1, no El Madrigal. Na ocasião, o técnico não poupou críticas ao árbitro José Luis Parada Romero, que o expulsou, além de ter dado o vermelho para três outros jogadores merengues.
Desde então quem tem se encarregado das entrevistas coletivas do Real Madrid tem sido o auxiliar Aitor Karanka - a única exceção tem sido os jogos da Champions League, quando, por questões de regulamento, os técnicos são obrigados a falar nas vésperas dos jogos. Nessa sexta, mais uma vez foi o discípulo de Mourinho quem se pronunciou e não deu brecha para polêmicas.
Com frases curtas, Karanka elogiou a equipe do Barcelona e tentou minimizar a importância da partida. “São dois grandes elencos, um grande estádio e esperamos que todo transcorra com normalidade e os torcedores aproveitem”, disse. “Seriam três pontos importantes, mas ainda faltarão quatro partidas de qualquer jeito, se ganharmos, empatarmos ou perdermos”, complementou.
Na coletiva de Pep Guardiola, a tônica foi a mesma. Ao menos por três oportunidades, o assunto das perguntas direcionadas ao treinador foi o ‘rival’ José Mourinho. Sereno, o técnico do Barcelona fugiu do embate e elogiou os times armados pelo português. “Com a Internazionale vieram aqui e criaram ocasiões de gol. As equipes de Mourinho são ordenadas, não defensivas”, afirmou.
Alvo de discórdia nos últimos encontros entre Barcelona e Real Madrid – além das recentes polêmicas nos jogos contra os ‘pequenos’ na Espanha -, a arbitragem foi assunto na entrevista de Guardiola. “Não guardo lembranças do que passou. Não se aproveita nem nas vitórias, nem nas derrotas. Todas acabaram com temas que não tem nada a ver com esporte. Vamos pensar na partida, e sorte para o árbitro”, finalizou o treinador.
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