A forte repercussão pela saída de Robin van Persie para o Manchester United não abala o técnico do Arsenal. Arsène Wenger afirmou nesta sexta-feira que não podia segurar um jogador com vontade de deixar o clube, mas promete que os Gunners estarão fortes para a próxima temporada.
“A realidade é que quando o jogador não quer ficar, você tem dois caminhos: força-lo a ficar ou aceitar a realidade e deixa-lo sair. Eu escolhi a segunda solução”, afirmou o treinador francês. “Eu sei que fiz uma aposta pesada, mas nós temos a qualidade para lidar com o problema, e no final do dia eu posso falar e falar e falar, mas nós podemos apenas mostrar isso no campo agora”, falou.
Torcedores do Arsenal já apareceram queimando as camisas utilizadas pelo atacante holandês, artilheiro da última edição do Campeonato Inglês com 30 anos. Wenger tratou de minimizar a situação.
“O tempo cura todas as coisas, e é claro que no momento as pessoas estão machucadas, o que eu entendo, mas o que é importante para nós é focarmos na temporada à nossa frente. Jogadores saíram, a vida segue. O clube tem 125 anos e outros grandes jogadores saíram, e nós sempre chegamos de uma temporada para outra de maneira forte”, falou o técnico.
E não é apenas Van Persie que pode ter saído do Arsenal: o volante Alexandre Song aparece como alvo do Barcelona, e Arsène Wenger não garante a permanência do camaronês. “A decisão sobre o futuro de Song não está tomada. Não posso dizer mais nada”, desconversou.
“O meio de campo é uma área diferente, porque temos nove ou dez jogadores de alta classe. Hoje temos seis ou sete volantes disponíveis, além de Jack Wilshere e Emmanuel Frimpong, que estão voltando. Abou Diaby está disponível novamente, Mikel Arteta, Santi Cazorla, Aaron Ramsey, Alex Oxlade-Chamberlain agora jogam centralizados no meio-campo. Esta é uma área que temos muito mais liberdade para tomas decisões”, disse o técnico, sem rodeios.
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